Inserirmo-nos num local novo tem sempre o seu lado complicado. É estranho. E quando fui o ano passado para esta nova escola, para este novo tipo de ensino, para um local que ainda seja onde no fundo moro, desconhecia. Foi a primeira vez que me aventurei a ir para algum lado com "uma mão à frente e outra atrás" e mais nada. Eu sempre tive pessoas amigas ou conhecidas em meu redor. Sempre me preocupei em rondar delas, para que não me sentisse lançada aos leões. Mas por inúmeros motivos no ano de 2009 eu decidi fazer algo sozinha. E inscrevi-me lá. Agora, já no ano de 2011 são muitas as criticas e talvez invejas que nos saem da boca. E muitas vezes não me lembro da forma como fui acolhida naquele ceio. De como pessoas que nunca me viram de lado nenhum, fugirão a impressões e estereótipos e me acolheram de braços abertos e me aceitaram com cada um dos problemas que tinha. Em como passados cerca de 5 meses depois de começarem as aulas, festejaram o meu aniversário como se fossem meus amigos à anos, se juntaram entre todos e me trouxeram um bolo enorme de aniversário a cantar os parabéns. Amanhã, faz um ano que isso aconteceu. E é curioso em ver a quantidade de intrigas, problemas, mesquinhices e situações parvas e desnecessárias que aconteceram, mas que mesmo assim ainda somos capazes de nos juntar mais uma vez e fazer algo por cada um de nós. Tal como eles iram decerto fazer por mim amanhã de novo. Tudo isto me provoca uma sensação agridoce no peito. Porque por um lado falo de barriga cheia muitas vezes, sinto-me "uma pobre e mal agradecida" mas também sei que há sorrisos que não são assim tão verdadeiros muitas vezes. Pergunto-me porque temos todos, por menos que seja, de criticar os outros, quando no fundo até gostamos uns dos outros e se calhar só temos um pouco de inveja, porque gostávamos de alcançar aquilo que eles têm.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
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