Lembraste daquela noite em que tentamos contar o máximo de estrelas no céu e nos perdemos, pois eram imensas e tão distantes? É assim que me sinto. Perdida, algures entre a terra e o céu. Porque tudo é muito, são inúmeras as preocupações, os medos, as saudades, as responsabilidades... E os segredos aqui acumulados. Tenho medo que um dia vertam sem eu dar conta e tu saibas de tudo aos turbilhões - como uma lufada de ar quente que sufoca a traqueia. Queria não ter medo de te dizer o que me atormenta, o que mais me faz falta neste momento. Porque tu não aceitarias, não acreditarias, não entenderias sequer. Não aceitarias que a nossa vida é feita do hoje, sim, mas quer queiramos que não, o ontem é a base. E sem base não há sustento. E a mim falta-me a minha. A mais preciosa, incoerente, diferente e louca... base. Falta-me matar saudades encravadas no meu peito à tanto tempo, falta-me, no fundo, abraçá-la com toda a força que o mundo me puser nos braços na altura e aí sim, trazer paz ao meu coração. (...)
domingo, 17 de abril de 2011
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2 comentários:
Está perfeito, apesar das emoções serem negativas *.*
(: adorei!
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