sábado, 24 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
algarve algarve
D'um detalhe:
Agradeço a todos os que responderam à pergunta que vos propus. Ao todo foram 64 respostas, em 3 dias. Fiquei um pouco surpreendida com o facto de a maioria (79% dos votos) visitar o meu blog tanto por causa dos textos como pelas fotografias que aqui coloco. 18% dos votos são de pessoas que somente me visitam para me ler e apenas um voto - mas não de menor importância - vêm cá somente por causa da fotografia. Agradeço também a essa pessoa porque fez muito a diferença e estimulou ainda mais esta minha paixão pelas minhas fotografias - que mesmo não sendo da minha autoria, me agarrei muito a elas, adoro-as imenso. Quando o meu computador foi a formatar o meu maior drama foi exactamente esse, não foram as músicas ou as milhentas fotos de amigos ou minhas, foram as minhas produções fotográficas e estas imagens que aqui meto e que fiquei muito contente por também vocês gostarem delas. Mais uma vez obrigada,
Mafalda M.
3D 3D
Ontem fui ao cinema ver o novo filme do "Shrek". Ainda que não prolongue a história que até agora se tem desenrolado e eu não goste muito de filmes em 3D, eu adorei! Sempre muito humorístico e entusiasmante. Mas eu também papo tudo o que é filme de desenhos animados. Também quero ir ver o "Toy Story 3" e fiquei bastante interessada com o trailer do "Gru, o maldisposto" que podem ver aqui.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
eu amo a minha mulher.
(...) Ela gosta que lhe mexa no cabelo até adormecer, e não consegue dormir sem estar tapada quando não durmo consigo, porque se sente desprotegida. Ela fica envergonhada quando sai do banho, mesmo sabendo que adoro ver a sua pele arrepiada mas tão quente. Só eu sei as inúmeras vezes que ela se olha o espelho e resmunga por ter de usar óculos, tal como só eu sei a alegria que sente quando vem da editora e lhe aprovaram mais um livro. As pessoas conhecidas também têm pequenas particularidades, tão desajeitadas e doces como qualquer outra pessoa. E eu todos os dias tenho a felicidade de poder aprecia-las e delicia-las. É a minha menina. Tenha 20, 30 ou 50 anos. É a luz dos meus olhos e será sempre. Porque nós podemos ter uma relação durante muito tempo, mas há situações que só se vive e aprende com a vivência em conjunto. Como os olhos brilhantes dela quando acorda e o cabelo despenteado e ás vezes cheio de nós. Só quem vive mutuamente vive as peripécias da outra pessoa, como uma discussão com o fogão porque não o sabe ligar ou aqueles dias em que há mudanças de humor de 10 em 10 minutos. E tu aguentas. Porque o amor também é isso. Também é riso e consolo, também é segurança e paciência. Gosto imenso quando ela me surpreende, com as mais pequenas coisas. Adoro a sua inteligência, a forma como escreve ou como canta no duche. Da sua cara completamente concentrada quando cozinha e o quanto odeia passar a ferro e me encarrega da tarefa. Com um grande sorriso e uns olhinhos de menina de 5 anos. Gosto quando muito sorrateiramente se aproxima de mim e se senta ao meu colo, só porque sim ou lhe apetece atenção. Não gosto de a ver chorar, mas também acontece. Ela chora muito quando escreve, e eu tive que me habituar, ainda que o meu coração adoeça um pouco a cada lágrima, a cada soluçar. Mas depois tudo passa. Tudo volta à nossa normalidade. A sua capacidade de ser tão madura quando quer é surpreendente. Quer na rua ou em casa, só comigo ou perante uma multidão.
Eu não gosto de ser "peneirento", mas sinceramente casei-me com a mulher perfeita, e espero que também tu tenhas um dia essa sorte, meu amigo.
photograph photograph
Um outro amigo fotografo do meu pai emprestou-me uma 18-200 mm para a minha Nikon, estou muito contente! Ainda que seja uma vergonha, porque até agora as minhas lentes são todas emprestadas. Compra-se a máquina, baterias, milhentos carregadores, mala e as objectivas estão em stand by já a mais de um ano...
quarta-feira, 14 de julho de 2010
creepy creepy
22:48
O tempo tanto vai como vem. É como as ondas do vasto mar que já nos uniu. É como a verdade e a autenticidade que embala esta relação. «O mundo dá aquilo que o mundo tem» e sendo tu o meu mundo, dar-te-ei sempre tudo, o máximo que este pequeno coração conseguir. E mesmo quando não conseguir mais, que morra a tentar. É um amor profundo o que me rasga a pele: ainda há borboletas no estômago, aquele formigueiro nas pernas, o nervosismo nas mãos, a vergonha no rosto... Sabes aquele minucioso barulhinho quando já é noite pegada, em que parece que nada se houve, mas no fundo estamos a receber milhares de micro estímulos ao mesmo tempo? O quanto é reconfortante esse silêncio cuidadosamente embalado pelo barulho da brisa, de passos lá ao fundo, da roupa a bater nas cordas dos estendais... É assim que a minha mente está quando te abraço, quando os nossos corpos formam um só. Em paz. Num sossego harmonioso e do mais confortavel.
Mas depois há aqueles momentos em que não estás, e é o caos, um autêntico tsunami de emoções ás reviravoltas. São berros a suplicarem a tua presença - que me junte a ti até o amanhecer. E que mesmo quando essa altura chegar, em que o sol surge alto no céu e soa o gongo de partida, que tu mesmo assim não nos deixes nunca, nunca mais. (...)
Mas depois há aqueles momentos em que não estás, e é o caos, um autêntico tsunami de emoções ás reviravoltas. São berros a suplicarem a tua presença - que me junte a ti até o amanhecer. E que mesmo quando essa altura chegar, em que o sol surge alto no céu e soa o gongo de partida, que tu mesmo assim não nos deixes nunca, nunca mais. (...)
broken heart
Gostava que tivesses noção do quanto me afastas, do quanto me distancias. E o mal que isso faz à nossa relação. Ora estás atencioso e presente, ora simplesmente nem fales ou perdes a paciência para mim. Antes não recusavas um segundo comigo. E quando eu dizia que me ia embora, agarravas-me com força e pedias-me para ficar. Agora dás-me um beijo e desejas-me boa viagem. O que aconteceu aos nossos tempos? Aquele carinho todo, aqueles sorrisos constantes quando me aconchegavas a ti? Agora viras-te para o teu lado da cama e esqueces-te que durmo contigo. Lembro-me das horas que ficávamos a conversar, em que tanto ouvíamos como falávamos. Mas já nem és capaz de me escutar como nessa altura. Não sentes saudades. Não sentes a minha falta. Já não tens mais medo que me vá embora e te deixe... Ás vezes não pareces tu, pareces outra pessoa. Alguém que não conheço, uma faceta tua que desconhecia por completo. Não podes permanecer para sempre naquela pela qual me apaixonei, por favor...?
sondagem.
Isto foi uma ideia que me ocorreu ontem à noite e que, por sua vez, acabei de meter em prática e agradecia imenso a vossa contribuição: gostava de ter um pouco a noção do que as pessoas que me lêem mais gostam no blog, de maneira que está um little inquérito (é só uma pergunta) na barra lateral direita para vocês responderem. Muito obrigada!
a autora,
Mafalda M.
terça-feira, 13 de julho de 2010
ruptura.
Eu não queria que as coisas se estivessem a desenrolar desta maneira. Eu não me queria ter afastado tanto do "meu" mundo. Não quero dar esta imagem de quem já não liga, de quem já não se importa se vocês estão bem. Eu em tempos condenava as pessoas como eu, aquelas que fazem o que eu agora faço. A distância é um pau de dois bicos. Ela pode ser inconsciente ou propositada. E eu ao início desculpei-me muito com a impossibilidade de tempo. Mas sei que no fundo, agora sei e vejo-o, o tempo que tenho e digo não ter. Não sei ao certo o porquê. As vezes sinto que é o melhor para mim. Porque cresci muito mais sozinha do que com alguém. Mas por outro, quando as coisas correrem mal, para que lado me viro? Um lado que ao longo do tempo vou apagando. Com as minhas próprias mãos. Com os dedos que garanti sempre entrelaçados aos vossos. Ao início ficava triste por não me conseguir organizar, agora fico por ser organizada e mesmo assim parecer que não quero preencher as minhas planícies brancas. É como andar sobre pregos, dizer que dói, e mesmo assim preferir fazê-lo a sair e caminhar sobre a calçada. É ridículo. E magoa ter noção disso. Ter noção que conquistei algo e agora não lhe ligar mais. Não é que tenha sido uma luta. Sabem o quanto natural sou, o quanto prefiro e gosto de escutar. E há essa confiança, mas eu nem a mando embora nem lhe digo para ficar. Evito-a. Faço mil planos para não me encarar com ela, com vocês. Um porquê exacto não sei. Uma razão concreta não sei. Sei somente, com todas as certezas do mundo, que não sou insubstituível. É estranho, porque eu nunca tinha pensado no assunto. Deixei que a vida mo demonstrasse. E foi o que aconteceu. Ou neste caso, o que provoquei.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
body&soul
O que é que se passa comigo? Porquê esta insatisfação agora? Esta aparente insuficiência de boas vibrações. O meu corpo não está a sugar todas as boas sensações, aliás, ele cospe violentamente as que já cá permanecem como quem ordena que eu própria arranja melhor, porque ele não se alimenta com coisa pouca. Torna a batalha por estabilidade ainda mais exigente, ainda mais austera. Quero ser feliz como qualquer outra pessoa, a um nível pessoal e íntimo. Não quero consumir a felicidade do mundo inteiro, tem calma ó tu a que chamam de alma.
domingo, 11 de julho de 2010
climate climate
sexta-feira, 9 de julho de 2010
old gold
Se todas as lágrimas que se choram rolassem directas ao mar, estaria o oceano muito mais cheio? Eu acho que sim... E tu podes achar parvoíce minha esta pergunta. Mas também não podes exigir que a minha cabeça esteja lúcida. Tu mudaste a minha vida de uma forma alucinante. Estou muito consumido pelo medo. E a experiência deu-me a sabedoria de não ter medo de admiti-lo. Tenho medo que me tenhas enlouquecido. Porque o meu lugar é ao teu lado, entre a escuridão e o ouro. Entre as vestes pretas e as moedas douradas como antigamente. Nos nossos bons e velhos tampos. Já olhas-te bem para o céu? Ele agora é cinza, e eu só vejo olhos lá em cima, já não existem as nossas estrelas. Há sim centenas de olhos fixos em mim. Julgando-me, apreciando-me, odiando-me. Eles têm pena de mim, por ter esperado por aquela que escolhi como a mulher da minha vida. Sei que formam um género de caminho no céu que não vejo claramente. Sinto-o. Como na manhã de 1985 eu senti pela ultima vez a tua suave pele.
meu mundo.
O mundo não percebe. Ou se percebe faz-se de burro. É irritante e angustiante esta sensação. Não consigo ser mais óbvia naquilo que te digo, porra mundo, será assim tão complicado entenderes? Enervas-me com essa tua inocência ou - o mais provável - ignorância. Não sei qual a pior. Faz como quiseres mundo, afasta-te e não te prenuncies mais ao meu ouvido se assim o preferires. Ás vezes cansas-me. Deixas-me nervosa, sabes-lo, e não fazes nada para o evitar. Talvez me preocupe demasiado contigo, e te queira todo só para mim, mundo. E tu és de tantas, tantas pessoas... Gostava de ter isso sempre fixo na minha mente. Mas não consigo, porque nem por isso é fácil. Atormentas-me. Devias-me dar mais ouvidos, devias ler duas ou mais vezes tudo aquilo que te escrevo. Porquê tantas são as vezes que tu não entendes, e não tens noção do quanto isso me magoa. Neste preciso e exacto momento só queria conseguir esquecer-te por uns breves momentos. Estabilizar este nervosismo e ansiedade, este meu "amor" por ti meu mundo. E nunca pensei deseja-lo. Estamos juntos à algum tempo - talvez desde que eu sou eu. Este novo eu. E não te zangues comigo, mas sabes... Tanto és o melhor mundo em que eu poderia viver, como o mais instável e desgastante dos mundos. E são estas coisas que desfalecem os meus sentimentos por ti.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
22:30
É fabulosa a forma inigualável de como as tuas palavras, tantas vezes atrapalhadas, me preenchem o peito e o fazem soprar mais rápido. É formidável e comovente cada conjunção frásica que soltas, que lanças numa disfarçada brusquidão simplesmente deliciosa. Que te dá toda essa graça, esse encanto que fascina qualquer ser. És um pedaço de céu que voou até mim, com lascas de paraíso e de rebeldia entranhadas. Não há vazios em mim quando estás de mão dada a minha, quando o teu peito é o meu berço e os teus lábios o pote de ouro no final do arco-íris.
"E por mim nunca mais hás-de saber o que é estar sozinha. Confio mesmo em ti e acredito completamente em nós" 23:20
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
open mind.
As asas batem no tecto. Já não há espaço. Já não há um céu infinito a alcançar. Há sim um pequeno espaço completamente preenchido. Não sei o que fazer com estas asas. Se as cortar para continuar a caber cá dentro ou sair da minha caixa e deixa-las crescer ainda mais. Sei somente que foste tu que as fizeste brotar, e agradeço-te do fundo no (meu/teu) coração.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
missing anything.
Há saudades que navegam em mares turbulentos. Debaixo de tempestades rigorosas e loucas. Está escuro e elas julgam-se perdidas e indomáveis. Dão-nos cabo da cabeça, da sanidade que grita por paz. Vão de acordo com a maré, ora baixas ora altas. Agressivas ou passivas. Mas nunca saciadas, nunca desaparecem. Há sempre saudades.
Porque em cada cinco batimentos do teu coração, três são de pura saudade.
Subscrever:
Mensagens (Atom)