sábado, 17 de janeiro de 2009

E ponto final.

O meu acordar é peso.
Peso nos teus ombros. Por ti, não voltava acordar.
Mas acordo, e não tens a importância suficiente para loucuras por ti cometer.
Que queres que faça então? vaguei-o noites fora, . completamente só.
Não te chega?
como é que me consegues pedir (ainda) mais?

Isto a que chamas vida perdeu sentido, não receberia 1 cêntimo sequer por tal.
Nem aceitaria, até o inútil tem preço. Bom preço, muito bom.
Se sou reles como dizes, então esquece-me.
Deita fora os presentes oferecidos, elimina as nossas fotografias que apenas ocupam espaço no cartão de memoria da maquina. Cancela os objectivos futuros e rejeita a saudade que eu sei (e muito bem) que sentes.

Fecha de uma vez o livro. sabes bem qual. O que escrevi só para ti, a teu eterno pedido. «Escreve só para mim, perdura a tua imaginação em mim e solta-te. acaba e dedica-mo, será perfeito. somente por ter a nossa inigualável essência»
Conheço-te bem demais, sei as vezes que por dia te perdes a folheá-lo. O esforço que fazes para conter as lágrimas, só por medo que o arrependimento surja nesse coração de pedra.

És livre, és a mesma mulher. Então segue, vive o que achas que deve ser vivido. Mas por favor, eu peço-te ... se é o que realmente queres. Não voltes, estou cansado.

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