quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

(os 17 da tites)

És (apenas) uma, e aí vejo o engano tremendo que é dizer-se que «as coisas boas vêm aos pares». És uma única só, uma das tantas, porém, uma importante batida. Com o ritmo unicamente expresso por ti, com a sonoridade irregular, fazes que o que me preenche o recheio do peito, bata, pragueje risadas e contraía-se ao primeiro sopro de nostalgia. Numa manha esquecida no calendário ofereceste-me, mais as meninas, o que começara a perder. De olhos inicialmente tapados, ao espreitar encontrei um frasco: preenchido por positivismo, esperança e um sorriso forte. Por isso então, obrigada meu amor, pela paciência que o teu olhar fulminante transpira e pela agitação saudável que provocas. Que a fusão surpreendentemente fantasiosa de cores em energia emitida te continue a reconfortar e olhar de esgueira para o que virá. Porque mereces que seja uma caneta ingénua – não maldosa – da cor insinuante do cor-de-rosa, te conte uma história de princesas em que tu entras em acção perdendo o sapatinho.
(para a Tites, pelos 17)

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