Tenho a te confessar que me foi complicado escolher o destinatário desta carta. Porque se formos a ver, quantas são as pessoas que nos marcam? Que nos fazem mudar, pouco a pouco? Mas depois pensei em mim, naquilo que realmente me tornei e sou, desde o momento em que te conheci. Há cerca de 6/7 anos, e tu lembraste muito bem desse ano. Eramos da mesma turma, tu eras linda, com esse meu cabelo de sonho e uns lábios grossos. Não me lembro ao certo de como a nossa amizade surgiu. Sei que te admirava, tu eras tudo aquilo que eu queria ser, mas que guardava para mim. Contigo eu sai da minha concha. Tiraste-me os complexos, as complicações, a timidez, e o meu perpetuo silêncio. Puxas-te pelo meu lado mais espontâneo, mais extrovertido e criativo. Fizeste com que deixasse de me preocupar com o que os outros pensam e me divertisse mais. Porque era um direito meu. Meu e de toda a gente. Não se fechem, riam-se o mais alto que puderem. Aconselharias tu.
A vida afastou-nos, tu mudas-te de casa, eu mudei de escola e afastei-me um pouco do nosso círculo de amigos comuns. Agora é somente umas breves conversas que temos pelas redes sociais - como agora lhes chamam - e pouco mais. Mas não se perdeu o carinho, muito menos a lembrança. Ainda há pouco tempo perguntas-te por mim a uma amiga, e eu também procuro sempre saber como tu estás. Se continuas a derramar energia em todas as direcções. E beleza. Que tu, és do mais bonita que há.
Sempre desconfias-te deste meu jeito e "queda" para a escrita. Mas não que eu o exercitasse, ou muito menos que tenho um blog. São tão raras as pessoas que sabem deste meu amor. Mas é assim que gosto que seja. Sabes, se há coisa que aprendi foi que o conhecimento alheio nos tira a liberdade.
A vida afastou-nos, tu mudas-te de casa, eu mudei de escola e afastei-me um pouco do nosso círculo de amigos comuns. Agora é somente umas breves conversas que temos pelas redes sociais - como agora lhes chamam - e pouco mais. Mas não se perdeu o carinho, muito menos a lembrança. Ainda há pouco tempo perguntas-te por mim a uma amiga, e eu também procuro sempre saber como tu estás. Se continuas a derramar energia em todas as direcções. E beleza. Que tu, és do mais bonita que há.
Sempre desconfias-te deste meu jeito e "queda" para a escrita. Mas não que eu o exercitasse, ou muito menos que tenho um blog. São tão raras as pessoas que sabem deste meu amor. Mas é assim que gosto que seja. Sabes, se há coisa que aprendi foi que o conhecimento alheio nos tira a liberdade.
Com saudades,
Mafalda
Sem comentários:
Enviar um comentário