Não há pior sensação do que aquela de quando nos tiram a liberdade. Quando a dão ás gaivotas que sobrevoam os céus marítimos. Para que o mundo aproveite um pouco dela, dos sedimentos promíscuos que caem nos areais. E ali fica perdida, enterrando-se pouco a pouco nas dunas, voando ao embale da maresia, no eco do vento, nos bicos de outras gaivotas. A liberdade é provavelmente o nosso maior bem, aquilo que nos coloca atrás das costas umas grandes asas brancas arqueadas e é aí que nós as colorimos. Ao sabor dos nossos mais puros sonhos, desejos e devaneios. É a nossa imaginação numa tela em branco. Tão grande ou pequena conforme o quão largas são essas nossas asas.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
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