quarta-feira, 8 de setembro de 2010

chamemos-lhe frustração.


Sinto-me traída e assaltada. Sinto que tomaram decisões por mim, que ignoraram o patamar do admissível e a maldade foi mais forte que o bom-senso. Até que ponto temos direito sobre a vida de outrem? Que gozo demoníaco é este de perfurar a pele, onde mais dói, para abrir uma ferida profunda? Talvez este meu amor pelas pessoas me ajude melhor a percebe-las. É assustador a facilidade com que se desculpam os ignorantes. Ou melhor, os que se fazem passar por tal. Já que no seu mais intimo "eu", tudo foi na expectativa de fazer mossa. De causar danos. Chamemos-lhe um aviso, um daqueles avisos que se diz de amigo, mas nas costas riem-se maliciosamente, de lábios molhados em saliva vilã. Como quem possui finalmente a formula para a conquista do mundo, ao fim de uma vida inteira de tentativas. Nada vem ao acaso. No que trata a palavras, a confissões, a segredos revelados. Há duas situações apenas, o descuido por distracção e o "descuido" por malícia. E isso revolta-me até ao mais mísero fio de cabelo. A minha compreensão estagnou. Também eu em tempos defendia os que se auto-intitulam de «bons amigos». Quando que foram esses que sempre me magoaram e prejudicaram. Indirectamente, já que desses aí eu não tenho nem nunca tive. Arrecado com os dos outros, que de todo é ainda pior. Porque talvez, e infelizmente, seja impossível controlar aquilo que não é nosso.

2 comentários:

pequena amadora ^^ disse...

falsos amigos sao do pior =O
e parece qe qanto mais crescemos mais nos apercebemos qe eles existem, qe eles estao por perto. é incrivel como pessoas qe consideramos ja familia nos conseguem fazer coisas qe nem o nosso pior inimigo faria =O

Inês disse...

Por vezes confiamos os nossos segredos a alguém por quem poriamos as mãos no fogo, mas esse alguém trai-nos e desilude-nos. Não te deixes abater por pessoas assim, não merecem e não lhe dês esse gosto.

Beijinho *