Eu chamava-lhe poço porque me sentia a cair. Eu chamava-lhe esperança porque me tirou da vida que levava. Eu chamava-lhe conforto porque me sustentava. Eu chamava-lhe pássaro, porque mal o via pousar. Eu chamava-lhe sossego, porque nunca me deu preocupações. Eu chamava-lhe relógio, porque só me tirou tempo de viver.
Eu chamava-lhe amor, e era o que lhe devíamos sempre chamar - porque senão o for, então não vale a pena chamar-lhe mais nada.
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