Eu tinha escrito o crime perfeito. Tinha-o planeado até ser tão óbvio e infalível que às vezes sonhava que já o tinha cometido. Era a tua morte. A tua doce e saborosa morte. A tua queda do trono - trono do qual achaste que nunca abandonarias. Aquele que me esfregaste e cuspiste na cara com toda essa superioridade e insensibilidade que tu tens para com o mundo podre que governas. Então eu procurei ser também assim tão insensível como tu, ou de outra perspectiva, ser tão sensível a ponto de ter coragem de te derrotar em nome de todos os que destroçaste. E por isso não serei a vilã, mas sim a heroína. Não a droga, não a loucura, não o transe icónico em que se entra, mas sim a que vence em nome do mundo. E eu irei gritar e lutar, gemer por todas as maleitas que provocaste no meu coração como se fosse o meu último fio de vida.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
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