Eu sou tudo e não sou nada. Sou o teu mar longínquo e a terra que pisas diariamente. Sou a música que cantarolas no banho, sou o som do búzio que apenas alguns ouvem. Sou o vidro mais bem limpo e os cacos partidos e esquecidos no soalho. Eu sou o teu transporte público para o destino e o jacto privado para a salvação. Sou a esperança de um coração desenhado e a faca que não perfura nenhum peito. Eu sou o bem e o mal. A cor e o invisível. O preto do mundo branco, e o branco de um mundo dolorosamente preto.
domingo, 16 de outubro de 2011
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