Há amores para sempre. Quero acreditar que existe mesmo um amor tão poderoso quanto a vida e a morte, inquebrável, intemporal e mais que tudo insubstituivel. Não há dois amores iguais. Não há um tão marcante e doloroso como o primeiro nem há nenhum tão verdadeiro e apaixonante como o último. Que deus nunca me tire a capacidade de amar, que não me afaste ainda mais daquilo que realmente sou. Que nunca me tire a veia de poeta e a alma de defensora do amor. Morrerei num eterno traje de amante. De propagadora da sua palavra e força, da procura e conquista de novos corações que, infelizes, mal sabem o real sentido do amor e a sua eterna imensidão. Queria eu ter amado ainda mais quem já amei... Queria eu ter sido lutadora o suficiente para sugar todo o amor puro que já houve em mim e por mim. Queria eu ter tido consciência de tudo isto mais cedo. E amar, amar-te a ti e a todos com toda a minha alma e coração. Não ter rugado pragas às lágrimas desilusões, doridas, angustiadas e as do coração cheio de dúvidas e de inocência. Agora sinto que choro pouco, e só me sinto mais eu cada vez que oiço histórias de amor e choro como se fossem minhas. Porque, por ironia ou não da vida, muitas das vezes são mesmo.
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