Se todas as lágrimas que se choram rolassem directas ao mar, estaria o oceano muito mais cheio? Eu acho que sim... E tu podes achar parvoíce minha esta pergunta. Mas também não podes exigir que a minha cabeça esteja lúcida. Tu mudaste a minha vida de uma forma alucinante. Estou muito consumido pelo medo. E a experiência deu-me a sabedoria de não ter medo de admiti-lo. Tenho medo que me tenhas enlouquecido. Porque o meu lugar é ao teu lado, entre a escuridão e o ouro. Entre as vestes pretas e as moedas douradas como antigamente. Nos nossos bons e velhos tampos. Já olhas-te bem para o céu? Ele agora é cinza, e eu só vejo olhos lá em cima, já não existem as nossas estrelas. Há sim centenas de olhos fixos em mim. Julgando-me, apreciando-me, odiando-me. Eles têm pena de mim, por ter esperado por aquela que escolhi como a mulher da minha vida. Sei que formam um género de caminho no céu que não vejo claramente. Sinto-o. Como na manhã de 1985 eu senti pela ultima vez a tua suave pele.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
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6 comentários:
Acho que as lágrimas que já chorei por um amor perdido enchiam o mar sim :)
adorei, adorei, adorei!
segui*
Eu repito-me, bem sei. Mas que és inspiradora, és.
oh se foram... fiquei incrivelmente desgostosa por não ter ido.
a frase qe esta entre as aspas não, mas aplica-se
até parece que eu me ia esquecer da tua carinhaa!
ai eu lembro-me sempre de ti cada vez que passo ao pé da tua bonita escola!
gosto tanto de vir aqui e poder ver que continuas a mesma mafalda (pelo menos na escrita) :)
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