A verdade é que me preocupo muito. Com todos e com tudo. Até com aqueles que são maus para mim. Tento agir sempre da melhor maneira. Não por medo mas porque quero acima de tudo saber para comigo mesma que não fui igual àquela pessoa. Então sou educada, choro por dentro - de raiva ou de tristeza - mas de mim terão sempre o mesmo, o melhor de mim que conseguir e que achar que merecem. Por vezes até escrever me preocupa. Porque nem aqui sou livre, nem aqui tenho aquele céu que tanta falta me faz. Escrever sobre mim é instintivo, mas expô-lo não é. Porque me preocupa o quão aborrecido possa ser ler-me. Porque as pessoas não gostam de grandes textos a não ser os verdadeiros literários. Porque me podem interpretar mal, porque me podem julgar. E sabendo no meu intimo que não sou, nem ninguém é perfeito, não deixa de ser aquele tipo de ideia que não consigo aceitar. Porque eu preciso muito, muito de o ser. Porque cada vez que estou lá perto me sinto realmente feliz - como não o sou muitas vezes. Não as vezes suficientes para me apagar estas ideias da cabeça. Maioria da minha vida senti que as pessoas não davam valor ao que eu sou. Não que eu seja uma grande pessoa, uma grande mulher, um grande humano. Mas há tanta gente que admiramos na vida, e há tanta gente que eu admiro... Ou mesmo que não se vá por esses caminhos, apenas que oiçam os meus ideias, que pensem neles... O mundo está cheio de ideias estipuladas, de frases feitas e de ideias pré-concebidas mas isso não deve ser motivo para fecharmos os olhos a elas. Devemos mesmo assim escutá-las e perceber quais as mais acertadas, as que mais expõem a nossa própria maneira de pensar. E por vezes é isso que eu procuro na minha escrita. Que alguém se encontre aqui. Que haja uma alma no mundo parecida a mim. Que veja o mundo como eu. Com um amor triste - é certo - mas com muita esperança. Que saiba realçar o que de melhor há por aqui e o pior de tudo. Que veja a beleza como o agradável que é e não como uma futilidade. Que veja a educação como um bem essencial para a sobrevivência da espécie e não como falsidade. Talvez eu queira muita coisa, talvez eu me preocupe demasiado, talvez eu não consiga nunca ser perfeita realmente, mas isto são os meus ideais que espero um dia transformá-los nas minhas conquistas - com todo o meu amor e coração. E hoje, ao contrário de tantas centenas de textos que já escrevi e não os demonstrei ao céu, abro-me e aqui está - embrulhado em mágoa e confiança.
domingo, 27 de novembro de 2011
me me.
A verdade é que me preocupo muito. Com todos e com tudo. Até com aqueles que são maus para mim. Tento agir sempre da melhor maneira. Não por medo mas porque quero acima de tudo saber para comigo mesma que não fui igual àquela pessoa. Então sou educada, choro por dentro - de raiva ou de tristeza - mas de mim terão sempre o mesmo, o melhor de mim que conseguir e que achar que merecem. Por vezes até escrever me preocupa. Porque nem aqui sou livre, nem aqui tenho aquele céu que tanta falta me faz. Escrever sobre mim é instintivo, mas expô-lo não é. Porque me preocupa o quão aborrecido possa ser ler-me. Porque as pessoas não gostam de grandes textos a não ser os verdadeiros literários. Porque me podem interpretar mal, porque me podem julgar. E sabendo no meu intimo que não sou, nem ninguém é perfeito, não deixa de ser aquele tipo de ideia que não consigo aceitar. Porque eu preciso muito, muito de o ser. Porque cada vez que estou lá perto me sinto realmente feliz - como não o sou muitas vezes. Não as vezes suficientes para me apagar estas ideias da cabeça. Maioria da minha vida senti que as pessoas não davam valor ao que eu sou. Não que eu seja uma grande pessoa, uma grande mulher, um grande humano. Mas há tanta gente que admiramos na vida, e há tanta gente que eu admiro... Ou mesmo que não se vá por esses caminhos, apenas que oiçam os meus ideias, que pensem neles... O mundo está cheio de ideias estipuladas, de frases feitas e de ideias pré-concebidas mas isso não deve ser motivo para fecharmos os olhos a elas. Devemos mesmo assim escutá-las e perceber quais as mais acertadas, as que mais expõem a nossa própria maneira de pensar. E por vezes é isso que eu procuro na minha escrita. Que alguém se encontre aqui. Que haja uma alma no mundo parecida a mim. Que veja o mundo como eu. Com um amor triste - é certo - mas com muita esperança. Que saiba realçar o que de melhor há por aqui e o pior de tudo. Que veja a beleza como o agradável que é e não como uma futilidade. Que veja a educação como um bem essencial para a sobrevivência da espécie e não como falsidade. Talvez eu queira muita coisa, talvez eu me preocupe demasiado, talvez eu não consiga nunca ser perfeita realmente, mas isto são os meus ideais que espero um dia transformá-los nas minhas conquistas - com todo o meu amor e coração. E hoje, ao contrário de tantas centenas de textos que já escrevi e não os demonstrei ao céu, abro-me e aqui está - embrulhado em mágoa e confiança.
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1 comentário:
gosto muito do teu blog, sigo-te :)
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