Cartas, textos, frases, o meu coração para o amor da minha vida:
"Eu gosto do ecoar da tua voz, do quanto é serena e pouco melódica. Mas mais do que isso, gosto da forma, da força, da paixão alucinante que nela carregas quando prenuncias o meu nome. Gosto de a prender no meu ouvido, como um eco interminável nas mais altas montanhas. É adorável e viciante. E soa tantas vezes quase como um elogio só pelo simples facto da tua voz grossa conseguir ser tão doce quando chamas por mim. Quando me abraças e soltas um leve miado. Um grunhido acanhado de conforto e satisfação. Quando me acalmas as batidas desreguladas do medo, o quanto a tua voz estática natural se altera para uma breve canção ritmada na perfeição. Como um sopro sem vento que acalma e trás a paz ao meu peito. Um dia, meu amor, guardarei a tua voz numa caixinha de música, para que só eu, e para sempre, a possa ouvir." 8 de Outubro de 2010
"E por mim nunca mais hás-de saber o que é estar sozinha. Confio mesmo em ti e acredito completamente em nós" disseste-me tu ás 23:20 do dia 8 de Julho de 2010
"Não há nada melhor do que matar saudades tuas, meu mar, meu ar, meu tudo" 16 de Junho de 2010
"Há em mim uma vontade louca e constante de parar o tempo, quando o meu aconchego ao entardecer é o teu peito. Os braços que me protegem e o sorriso que me jura a eternidade." 13 de Junho de 2013
"É essa tua irreverência. Essa tua luz ambígua. As palavras que esvoaçam da tua janela à minha e me aconchegam o amor perpétuo. Por vezes o coração fica tão pequenino perto de toda essa tua imensidão de homem e rapaz. É uma vontade insana de chorar, pequenos medos que evaporam com a chegada dos teus lábios aos meus e tudo é pura magia depois. E essa tua ternura que me amolece de imediato por completo, quando citas cada inesquecível amo-te." 6 de Junho de 2010
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
a minha pessoa és tu.
Hoje, tenho uma história que preciso contar:
Era uma vez uma rapariga que nunca quis casar ou ter filhos. Ela queria ter a sua casa sozinha, trabalhar no que amava e talvez um namorado. Esta era a definição de "vida" para ela, mal sabendo que um dia algo lhe faria mudar de ideias para sempre.
Um dia ela conheceu o mais giro dos rapazes e que da mesma forma lhe entrou na turma, como na vida e depois no coração. E abalou o seu mundo por completo, e mais importante, para sempre. Tudo foi cliché, desde as borboletas na barriga, ao passar a ver as cores mais vivas e o mundo mais mundo. Ela quis-lo para ela, porque só de lhe olhar nos olhos sabia que havia ali um amor profundo prestes a nascer. Então ela correu atrás, lutou por ele mal sabendo que estava no fundo a lutar pela sua própria vida - porque hoje ele é tudo o que ela tem de mais precioso na vida. Ela apaixonou-se como nunca antes tinha achado ser possível, amou de uma forma saudável como nunca antes tinha acontecido. Passou a querer viver com ele, casar e um dia ter filhos. E esta passou a ser a sua noção de "vida", vida pela qual ela lutará todos os dias para a concretizar.
A vida é feita de pessoas, e a minha pessoa és tu.
Era uma vez uma rapariga que nunca quis casar ou ter filhos. Ela queria ter a sua casa sozinha, trabalhar no que amava e talvez um namorado. Esta era a definição de "vida" para ela, mal sabendo que um dia algo lhe faria mudar de ideias para sempre.
Um dia ela conheceu o mais giro dos rapazes e que da mesma forma lhe entrou na turma, como na vida e depois no coração. E abalou o seu mundo por completo, e mais importante, para sempre. Tudo foi cliché, desde as borboletas na barriga, ao passar a ver as cores mais vivas e o mundo mais mundo. Ela quis-lo para ela, porque só de lhe olhar nos olhos sabia que havia ali um amor profundo prestes a nascer. Então ela correu atrás, lutou por ele mal sabendo que estava no fundo a lutar pela sua própria vida - porque hoje ele é tudo o que ela tem de mais precioso na vida. Ela apaixonou-se como nunca antes tinha achado ser possível, amou de uma forma saudável como nunca antes tinha acontecido. Passou a querer viver com ele, casar e um dia ter filhos. E esta passou a ser a sua noção de "vida", vida pela qual ela lutará todos os dias para a concretizar.
A vida é feita de pessoas, e a minha pessoa és tu.
viver sem ti.
Há dias em que sinto que senão fosses tu não valia a pena existir; e por isso tenho medo que se um dia te perder não consiga aguentar. Acho que não tinha noção no quanto tu aguentas e navegas a minha vida, quanto a tornas bonita e positiva. Sem ti, o barco afunda. E eu sei como é, vejo alguém de perto com esta dor, e por isso sei que não aguentava. Por isso sei quão difícil ou impossível é viver sem aquilo que nos faz feliz. Simplesmente não se vive. E eu não quero isso para mim, a vida não faz sentido sem ti. É simples quanto isso. Uma vez disse-te que o meu coração aguentava tudo, menos ficar sem ti. Que o podes pontapear, amachucar, bater, mas nunca abandoná-lo - porque ele aguenta tudo menos ficar sem ti. E sabes porquê? Porque para o bem e para o mal, ele é teu. Dei-to no dia 23 de Setembro de 2009. Não o quero de volta.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
love letters #1
Cartas, textos, frases, o meu coração para o amor da minha vida:
"A tristeza é um pau de dois bicos. Preocupamo-nos com ela, com a sua intensidade e bravura, mas esquece-mos que a principal preocupação deveria ser enterrá-la o mais rapidamente possível. Porque ela só nos desassossega a paz interior e nos escurece os dias que podiam ser luminosos. E é que aí que o amor entra. O amor translúcido, memorável e quente. Dos que nos coloca no colo enquanto dormimos e nos afaga com os dedos a transbordar de apreço e paixão. Então abro os olhos, e és tu quem lá está - sempre presente - e, por isso mesmo, não te podia agradecer mais. Hoje o dia não foi risonho, pairou por cima de mim uma nuvem cinzenta e tu, que nem cavaleiro andante, afastaste-a o mais possível de mim como só tu sabes fazer." 11 de Março de 2011
"If I have to choose between loving you and breathing… I would use my last breath to say: I love you." 12 de Fevereiro de 2011
"Odeio a tua ausência. Odeio ver as manhãs nascerem lindas mas tão enevoadas por serem sem ti. Vem, vem por favor, meu amor.Vem de mansinho para dentro dos meus lençóis. Mascara-te de príncipe encantado, para completares esse coração que já é de tal, e aconchega-me a ti o mais possível como se fosse o nosso último momento juntos." 26 de Dezembro de 2010
"Em nome do carinho, da amizade, da compreensão, do prazer, do crescimento, dos bons e maus momentos, da ajuda, do amparo, da protecção, das lágrimas, da cumplicidade, dos degraus que subimos e do patamar que alcançamos, da entrega, do valor, das novas experiências, da alegria, do saudável que é esta relação, da importância, do benéfico, das surpresas, da segurança - mas principalmente em nome do amor e do tempo -... adoro-te, com todo o coração e alma nas palmas das mãos." 23 de Dezembro de 2010
"És o meu pedaço de céu, o meu oxigénio, o meu sangue, a minha saliva. És a minha paz, o meu sossego, o meu maior prazer e o meu único alimento. Mas mais do que isso és a segunda metade do meu corpo e o meu coração inteiro. És o meu consolo e felicidade, és o meu ultimo capitulo sem um fim possível." 30 de Novembro de 2010
"A tristeza é um pau de dois bicos. Preocupamo-nos com ela, com a sua intensidade e bravura, mas esquece-mos que a principal preocupação deveria ser enterrá-la o mais rapidamente possível. Porque ela só nos desassossega a paz interior e nos escurece os dias que podiam ser luminosos. E é que aí que o amor entra. O amor translúcido, memorável e quente. Dos que nos coloca no colo enquanto dormimos e nos afaga com os dedos a transbordar de apreço e paixão. Então abro os olhos, e és tu quem lá está - sempre presente - e, por isso mesmo, não te podia agradecer mais. Hoje o dia não foi risonho, pairou por cima de mim uma nuvem cinzenta e tu, que nem cavaleiro andante, afastaste-a o mais possível de mim como só tu sabes fazer." 11 de Março de 2011
"If I have to choose between loving you and breathing… I would use my last breath to say: I love you." 12 de Fevereiro de 2011
"Odeio a tua ausência. Odeio ver as manhãs nascerem lindas mas tão enevoadas por serem sem ti. Vem, vem por favor, meu amor.Vem de mansinho para dentro dos meus lençóis. Mascara-te de príncipe encantado, para completares esse coração que já é de tal, e aconchega-me a ti o mais possível como se fosse o nosso último momento juntos." 26 de Dezembro de 2010
"Em nome do carinho, da amizade, da compreensão, do prazer, do crescimento, dos bons e maus momentos, da ajuda, do amparo, da protecção, das lágrimas, da cumplicidade, dos degraus que subimos e do patamar que alcançamos, da entrega, do valor, das novas experiências, da alegria, do saudável que é esta relação, da importância, do benéfico, das surpresas, da segurança - mas principalmente em nome do amor e do tempo -... adoro-te, com todo o coração e alma nas palmas das mãos." 23 de Dezembro de 2010
"És o meu pedaço de céu, o meu oxigénio, o meu sangue, a minha saliva. És a minha paz, o meu sossego, o meu maior prazer e o meu único alimento. Mas mais do que isso és a segunda metade do meu corpo e o meu coração inteiro. És o meu consolo e felicidade, és o meu ultimo capitulo sem um fim possível." 30 de Novembro de 2010
deste coração que será sempre teu.
Perder-te foi um vaco onde eu entrei e sei que não volto a sair. Como é que se vive agora?
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
da saga do medo. I
"Estava numa espiral, das piores, porque fui eu que saltei para lá. Ninguém me empurrou, me magoou ou me deixou. Eu deixei-me a mim mesmo."
Nunca nada vai conseguir reflectir a imensidão da espiral escura que tenho dentro de mim. As incertezas, as magoas, os arrependimentos, as reflexões, as lágrimas, a esperança, o amor... É possível um ser humano tão pequeno carregar tanta coisa dentro dele? A primeira conclusão que consegui tirar com clareza ao longo deste ano foi que não quero crescer. Acho que neste momento é a única coisa da qual tenho certeza, este medo de crescer que me consome, de tomar decisões e principalmente de ter de lidar com as consequências dessas mesmas decisões. Não quero carregar esta mochila pesada ás costas, mas não é justo partilhá-la com alguém. A segunda conclusão que embateu no peito foi que já não sei escrever, que perdi a minha essência, a minha alma que ama as palavras. Já não choro quando escrevo, porque choro tudo antes de escrever. Deixei de escrever por vergonha, por ser recriminada e posta em dúvida por aquilo que dizia aqui. Deixei de escrever porque escrever significava explorar os meus sentimentos e isso implica crescer, o meu maior medo neste momento. Então fui deixando, pouco a pouco. Se antes escrevia pouco e me sentia bem porque isso significava que era feliz, que não havia fantasmas atrás das minhas costas, agora entristece-me não escrever pois significa que não quero enfrentar esta minha infelicidade.
Nunca nada vai conseguir reflectir a imensidão da espiral escura que tenho dentro de mim. As incertezas, as magoas, os arrependimentos, as reflexões, as lágrimas, a esperança, o amor... É possível um ser humano tão pequeno carregar tanta coisa dentro dele? A primeira conclusão que consegui tirar com clareza ao longo deste ano foi que não quero crescer. Acho que neste momento é a única coisa da qual tenho certeza, este medo de crescer que me consome, de tomar decisões e principalmente de ter de lidar com as consequências dessas mesmas decisões. Não quero carregar esta mochila pesada ás costas, mas não é justo partilhá-la com alguém. A segunda conclusão que embateu no peito foi que já não sei escrever, que perdi a minha essência, a minha alma que ama as palavras. Já não choro quando escrevo, porque choro tudo antes de escrever. Deixei de escrever por vergonha, por ser recriminada e posta em dúvida por aquilo que dizia aqui. Deixei de escrever porque escrever significava explorar os meus sentimentos e isso implica crescer, o meu maior medo neste momento. Então fui deixando, pouco a pouco. Se antes escrevia pouco e me sentia bem porque isso significava que era feliz, que não havia fantasmas atrás das minhas costas, agora entristece-me não escrever pois significa que não quero enfrentar esta minha infelicidade.
sábado, 26 de julho de 2014
passado e presente.
A máxima de que nós só damos valor às coisas quando as perdemos tem o seu lado de verdade mas também o seu lado de mentira. Porque quando estamos bem, sentimo-nos agradecidos e isso é uma forma de dar valor.
Eu nunca pensei que ser feliz me fizesse tanta falta... Mais do que aquele sitio em si, eu sinto saudade do cheiro do café do Miguel logo pela manhã a inundar o estúdio, das conversas disparatas com as minhas colegas, do cansaço e do stress. Nunca pensei que podia perder a vontade de me vestir e arranjar de manhã, quando eu sempre fui uma apaixonada por moda. Há muita coisa que mudou em mim, sinto que tenho vindo amargar e isso sempre foi algo que não quis para mim: ser uma daquelas pessoas que olham de lado para o futuro e perdem aos poucos a esperança. Mas é um mal silencioso, como um cancro maligno que só nos apercebemos da sua existência quando dói ou quando já é tarde demais. Também nunca esperei que as pessoas que por vezes mais me incomodavam fossem as que mais contribuíam para o meu bem estar... Sair presencialmente da vida delas é o que custa mais todos os dias. A saudade é um mal português, e é como portuguesa que me assombra todos os dias a vida. Tivesse eu previsto o futuro para aproveitar ainda mais cada pedacinho daquele trabalho e daquelas pessoas.
Eu nunca pensei que ser feliz me fizesse tanta falta... Mais do que aquele sitio em si, eu sinto saudade do cheiro do café do Miguel logo pela manhã a inundar o estúdio, das conversas disparatas com as minhas colegas, do cansaço e do stress. Nunca pensei que podia perder a vontade de me vestir e arranjar de manhã, quando eu sempre fui uma apaixonada por moda. Há muita coisa que mudou em mim, sinto que tenho vindo amargar e isso sempre foi algo que não quis para mim: ser uma daquelas pessoas que olham de lado para o futuro e perdem aos poucos a esperança. Mas é um mal silencioso, como um cancro maligno que só nos apercebemos da sua existência quando dói ou quando já é tarde demais. Também nunca esperei que as pessoas que por vezes mais me incomodavam fossem as que mais contribuíam para o meu bem estar... Sair presencialmente da vida delas é o que custa mais todos os dias. A saudade é um mal português, e é como portuguesa que me assombra todos os dias a vida. Tivesse eu previsto o futuro para aproveitar ainda mais cada pedacinho daquele trabalho e daquelas pessoas.
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