Quando tu escolhes alguém para amar e partilhar o resto da vida, não escolhes só a pessoa. Escolhes também a sua família, os seus problemas, as suas memórias, os seus defeitos e filosofias. Escolhes tudo isto, porque é o que constitui a pessoa que amas. São, precisamente cada uma dessas coisas, que fazem dela aquilo que tu aprecias. Podes não estar sempre de acordo, pode tirar-te horas e dias com o teu amor, pode magoar-te o coração, mas a escolha será sempre tua. E é aí que se vê a consistência do amor. Quando conseguimos ensinar o coração a aceitar, a ouvir e aguardar que o nosso lugar fixo surja na vida da outra pessoa, ao seu próprio ritmo, até nós passarmos a fazer parte precisamente dessa família, desses problemas, das memorias, dos defeitos e das filosofias - e a sorrir e a sofrer por elas como se fossem nossas.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
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4 comentários:
vou 'partilhar' no letras :) * excelente!
amo, juro. está per-fei-to
TRUE! que grande verdade. que texto certeiro.
um beijinho.
Muito obrigada às três! *
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